Sandro Penna nasceu em 1906, em Perugia, e morreu em 1977, em Roma.
"[…] Na sua poesia, reflecte-se, ao mesmo tempo, a infinidade do universo e o tempo em que vivemos, disperso, discordante e incoerente, tal como o céu e as montanhas e as cidades se reflectem e passam nas águas dos rios. […]
este poeta deu-nos apenas a sua individualidade solitária, oferecendo-no-la, para que cada um pudesse encontrar-se a si mesmo. Não se preocupou em exprimir ódio e cansaço pela actual condição humana, pelo contrário, aceitou-a como se fosse impossível imaginar uma realidade diferente da que lhe coubera, e dado a sua natureza ter sido criada para celebrar e festejar, em todo o lado e em todos os instantes, os bens do universo. […]"
Agora a tua voz desaparecerá.
E amanhã cairá também a tua flor.
E nada mais virá. Talvez a vida
se apague num fogo de astros em amor.
Sandro Penna nasceu em 1906, em Perugia, e morreu em 1977, em Roma.
"[…] Na sua poesia, reflecte-se, ao mesmo tempo, a infinidade do universo e o tempo em que vivemos, disperso, discordante e incoerente, tal como o céu e as montanhas e as cidades se reflectem e passam nas águas dos rios. […]
este poeta deu-nos apenas a sua individualidade solitária, oferecendo-no-la, para que cada um pudesse encontrar-se a si mesmo. Não se preocupou em exprimir ódio e cansaço pela actual condição humana, pelo contrário, aceitou-a como se fosse impossível imaginar uma realidade diferente da que lhe coubera, e dado a sua natureza ter sido criada para celebrar e festejar, em todo o lado e em todos os instantes, os bens do universo. […]"
Agora a tua voz desaparecerá.
E amanhã cairá também a tua flor.
E nada mais virá. Talvez a vida
se apague num fogo de astros em amor.