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Dona Branca

Dona Branca

Almeida Garrett
0/5 ( ratings)
Publicando esta nova edição de Dona Branca, a primeira que se faz em Portugal depois de umas quantas francesas e brasileiras, pareceu-me dever pôr aqui alguma memória, tanto da primeira composição do poema, como da presente forma com que hoje se reproduz.E consintam-me, antes de tudo, o desabafo de dizer que nenhum homem ainda fugiu tanto ao seu destino como eu; nenhum porém foi tão perseguido do inevitabile fatum que me não deixou. De criança me tentaram e namoraram as musas, e de criança lhes resisti sempre, com mais severo pudor do que o casto José, deixando-lhe por vezes nas mãos lascivas a capa virginal de minha pudicícia, e fugindo com mérito e virtude verdadeira, porque fugia a deleites suspirados, ardentemente desejados de minha alma.
Language
Portuguese
Pages
182
Format
Paperback
Release
January 01, 1826

Dona Branca

Almeida Garrett
0/5 ( ratings)
Publicando esta nova edição de Dona Branca, a primeira que se faz em Portugal depois de umas quantas francesas e brasileiras, pareceu-me dever pôr aqui alguma memória, tanto da primeira composição do poema, como da presente forma com que hoje se reproduz.E consintam-me, antes de tudo, o desabafo de dizer que nenhum homem ainda fugiu tanto ao seu destino como eu; nenhum porém foi tão perseguido do inevitabile fatum que me não deixou. De criança me tentaram e namoraram as musas, e de criança lhes resisti sempre, com mais severo pudor do que o casto José, deixando-lhe por vezes nas mãos lascivas a capa virginal de minha pudicícia, e fugindo com mérito e virtude verdadeira, porque fugia a deleites suspirados, ardentemente desejados de minha alma.
Language
Portuguese
Pages
182
Format
Paperback
Release
January 01, 1826

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