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Alfageme de Santarém e D. Filipa de Vilhena

Alfageme de Santarém e D. Filipa de Vilhena

Teófilo Braga
0/5 ( ratings)
[O Alfageme de Santarém é um d]rama histórico em cinco actos [...] cuja acção se desenrola em Santarém, tendo como pano de fundo a crise política de 1383-1385. O Alfageme mencionado no título é Fernão Vaz, um espadeiro enriquecido à custa do trabalho digno, que possui o dom de polir e temperar as espadas invencíveis, a quem o condestável D. Nuno Álvares Pereira se dirige, na véspera de se juntar em Lisboa ao Mestre de Avis. Escrita ainda antes da chegada ao poder de Costa Cabral, a obra visaria, segundo Teófilo Braga, projetar a luz moral desse episódio heroico da história portuguesa sobre o momento presente, testemunhado por Garrett, denunciando a ameaça da sujeição da Rainha D. Maria II aos interesses da facção conservadora . A representação da peça foi, de facto, proibida no Teatro da Rua dos Condes; o drama foi impresso em 1842, representado por particulares, e só voltou à cena em 1846, já terminada a ditadura de Costa Cabral.

O Alfageme de Santarém. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2012. [Consult. 2012-01-16]. Disponível na www:

Quis-se pintar neste quadro a face da sociedade em um dos grandes cataclismos por que ela tem passado em Portugal. O pintor isolou-se de todo o sentimento e simpatia – paixões políticas, não as tem – para ver e representar, como eles foram, são e hão-de sempre ser, os dois grandes elementos sociais, o popular e o aristocrático. Tomou para primeira luz do quadro as principais figuras da interessante anedota da espada de Nun'Álvares Pereira e da profecia do alfageme de Santarém, tão sinceramente contada naquele ingénuo estilo patriarcal da primeira Crónica do Condestabre, donde passou depois para os historiadores e poetas que a repetiram.

Prólogo da primeira edição, 1841

D. Filipa de Vilhena é uma peça [...] baseada num episódio da História de Portugal. Durante a dominação castelhana, uma viúva aristocrata, D. Filipa de Vilhena, arma os seus filhos adolescentes cavaleiros para participarem na revolução contra o rei espanhol. Mas, nesta peça, não se apresenta só o ato de D. Filipa. Há também uma intriga amorosa.

http://ww1.rtp.pt/rtpmemoria/?t=D-FIL...

O mais famoso e popular episódio da revolução de 1640, que elevou ao trono a sereníssima casa de Bragança, deu argumento a esta comédia que muitos caracterizaram de drama no sentido estrito e singular que actualmente a este nome se dá, mas que é uma verdadeira comédia histórica, tanto ou mais que o célebre Pinto de Mr. Lemercier.

A condessa de Atouguia, D. Filipa de Vilhena, armando seus dois filhos para a revolução, é o histórico e é o principal; tudo o mais acessórios. Não se quis pintar a acção exterior de uma revolução, como em tantas composições modernas, nem todo o seu movimento interno, como no citado Pinto e em muitas outras. É uma cena tão somente, um aparte desse grande drama.

Prefácio
Language
Portuguese
Pages
233
Format
Hardcover

Alfageme de Santarém e D. Filipa de Vilhena

Teófilo Braga
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[O Alfageme de Santarém é um d]rama histórico em cinco actos [...] cuja acção se desenrola em Santarém, tendo como pano de fundo a crise política de 1383-1385. O Alfageme mencionado no título é Fernão Vaz, um espadeiro enriquecido à custa do trabalho digno, que possui o dom de polir e temperar as espadas invencíveis, a quem o condestável D. Nuno Álvares Pereira se dirige, na véspera de se juntar em Lisboa ao Mestre de Avis. Escrita ainda antes da chegada ao poder de Costa Cabral, a obra visaria, segundo Teófilo Braga, projetar a luz moral desse episódio heroico da história portuguesa sobre o momento presente, testemunhado por Garrett, denunciando a ameaça da sujeição da Rainha D. Maria II aos interesses da facção conservadora . A representação da peça foi, de facto, proibida no Teatro da Rua dos Condes; o drama foi impresso em 1842, representado por particulares, e só voltou à cena em 1846, já terminada a ditadura de Costa Cabral.

O Alfageme de Santarém. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2012. [Consult. 2012-01-16]. Disponível na www:

Quis-se pintar neste quadro a face da sociedade em um dos grandes cataclismos por que ela tem passado em Portugal. O pintor isolou-se de todo o sentimento e simpatia – paixões políticas, não as tem – para ver e representar, como eles foram, são e hão-de sempre ser, os dois grandes elementos sociais, o popular e o aristocrático. Tomou para primeira luz do quadro as principais figuras da interessante anedota da espada de Nun'Álvares Pereira e da profecia do alfageme de Santarém, tão sinceramente contada naquele ingénuo estilo patriarcal da primeira Crónica do Condestabre, donde passou depois para os historiadores e poetas que a repetiram.

Prólogo da primeira edição, 1841

D. Filipa de Vilhena é uma peça [...] baseada num episódio da História de Portugal. Durante a dominação castelhana, uma viúva aristocrata, D. Filipa de Vilhena, arma os seus filhos adolescentes cavaleiros para participarem na revolução contra o rei espanhol. Mas, nesta peça, não se apresenta só o ato de D. Filipa. Há também uma intriga amorosa.

http://ww1.rtp.pt/rtpmemoria/?t=D-FIL...

O mais famoso e popular episódio da revolução de 1640, que elevou ao trono a sereníssima casa de Bragança, deu argumento a esta comédia que muitos caracterizaram de drama no sentido estrito e singular que actualmente a este nome se dá, mas que é uma verdadeira comédia histórica, tanto ou mais que o célebre Pinto de Mr. Lemercier.

A condessa de Atouguia, D. Filipa de Vilhena, armando seus dois filhos para a revolução, é o histórico e é o principal; tudo o mais acessórios. Não se quis pintar a acção exterior de uma revolução, como em tantas composições modernas, nem todo o seu movimento interno, como no citado Pinto e em muitas outras. É uma cena tão somente, um aparte desse grande drama.

Prefácio
Language
Portuguese
Pages
233
Format
Hardcover

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