Esta edição reúne, pela primeira vez em Portugal, duas obras filosóficas paradigmáticas do pensamento chinês antigo: O Livro de Chuang Tzu e O Livro de Lié Tzu, que nos revelam, juntamente com o Tao Te Ching, de Lao Tzu, os fundamentos do taoismo. Enquanto filosofia de vida, esta corrente sapiencial rejeita guias espirituais, encorajando-nos a descobrir e a obedecer apenas à nossa natureza interior genuína.|Embora tenham chegado relativamente tarde ao Ocidente, estes textos começaram, a partir do século XIX, a despertar a curiosidade e o interesse de pensadores e filósofos, sendo a sua influência visível nos trabalhos de Nietzsche, Jung, Schopenhauer ou Aldous Huxley, entre outros.
O próprio budismo zen encerra conceitos, como os de espontaneidade, liberdade interior e vazio da mente, originalmente concebidos pelas obras taoistas que compõem este livro.|SOBRE OS AUTORESApesar da escassez de dados biográficos fidedignos sobre Chuang Tzu, sabe-se que este mestre taoista viveu entre os anos 369 e 286 antes da era cristã, na aldeia de Wei, província de Ho Nan, tendo desempenhado, por um breve período de tempo, tarefas administrativas. A sua escrita, além de manifestar uma compreensão apurada da cultura popular chinesa, aponta a via do autoconhecimento como condição necessária para se atingir um estado de total libertação interior.|
Embora persistam muitas incertezas sobre Lié Tzu, a maioria dos estudiosos concorda que terá vivido algures entre os séculos IV e III a.C. As histórias, aforismos e reflexões que caracterizam a sua prosa expõem com simplicidade admirável noções, como as de anonimato, despojamento ou não-eu, cuja descoberta transforma a leitura deste livro numa tarefa urgente para o homem do século XXI.
Esta edição reúne, pela primeira vez em Portugal, duas obras filosóficas paradigmáticas do pensamento chinês antigo: O Livro de Chuang Tzu e O Livro de Lié Tzu, que nos revelam, juntamente com o Tao Te Ching, de Lao Tzu, os fundamentos do taoismo. Enquanto filosofia de vida, esta corrente sapiencial rejeita guias espirituais, encorajando-nos a descobrir e a obedecer apenas à nossa natureza interior genuína.|Embora tenham chegado relativamente tarde ao Ocidente, estes textos começaram, a partir do século XIX, a despertar a curiosidade e o interesse de pensadores e filósofos, sendo a sua influência visível nos trabalhos de Nietzsche, Jung, Schopenhauer ou Aldous Huxley, entre outros.
O próprio budismo zen encerra conceitos, como os de espontaneidade, liberdade interior e vazio da mente, originalmente concebidos pelas obras taoistas que compõem este livro.|SOBRE OS AUTORESApesar da escassez de dados biográficos fidedignos sobre Chuang Tzu, sabe-se que este mestre taoista viveu entre os anos 369 e 286 antes da era cristã, na aldeia de Wei, província de Ho Nan, tendo desempenhado, por um breve período de tempo, tarefas administrativas. A sua escrita, além de manifestar uma compreensão apurada da cultura popular chinesa, aponta a via do autoconhecimento como condição necessária para se atingir um estado de total libertação interior.|
Embora persistam muitas incertezas sobre Lié Tzu, a maioria dos estudiosos concorda que terá vivido algures entre os séculos IV e III a.C. As histórias, aforismos e reflexões que caracterizam a sua prosa expõem com simplicidade admirável noções, como as de anonimato, despojamento ou não-eu, cuja descoberta transforma a leitura deste livro numa tarefa urgente para o homem do século XXI.