Read Anywhere and on Any Device!

Subscribe to Read | $0.00

Join today and start reading your favorite books for Free!

Read Anywhere and on Any Device!

  • Download on iOS
  • Download on Android
  • Download on iOS

Antologia Pessoal Da Poesia Portuguesa

Antologia Pessoal Da Poesia Portuguesa

Eugénio de Andrade
4.3/5 ( ratings)
«Esta é a poesia portuguesa que, após mais de quarenta anos de lê-la , a memória me traz à tona. Às vezes é só um verso outras é todo o poema que me procuram e insistem em acompanhar. São estas cintilações da memória que, depois de tanto tempo de convívio, ainda amo, e em grande parte à sombra das quais a minha própria poesia cresceu, que resolvi partilhar com os outros. É só isto, esta antologia: uma escolha pessoalíssima, portanto, a estimular outras, igualmente pessoais, que os leitores não deixarão de fazer em diálogo comigo.»
É assim que começa a introdução do poeta Eugénio de Andrade à "sua antologia pessoal da poesia portuguesa", "a mais nobre expressão do génio" nacional, um volume de 500 páginas, com poemas de 58 autores, dos trovadores medievais até Ruy Belo. O poeta não inclui nenhum autor vivo, como ele explica, um limite que se impôs. Falta que assume, convocando as palavras de Vitorino Nemésio: «Porque eu também sei como é arriscado "diagnosticar grandezas num contorno necessariamente mesquinho - ou melhor: num âmbito soalheirito literário onde todos nos conhecemos e não estamos dispostos a entrar na forma dos tamanhos"..., para o dizermos nas palavras de Vitorino Nemésio, que sabia do que falava.» Ao jornal "Público" enumerou os "pontos altos" da antologia: começam com os cancioneiros medievais, amplamente representados, destacando-se Pero Meogo e D. Dinis, seguem-se Gil Vicente, Sá de Miranda e Camões. O novo "pico" chega já em plena segunda metade do século XIX, com Antero de Quental e Gomes Leal. Depois vêm Nobre, Cesário, Pessanha, Pascoaes, Pessoa e Sá-Carneiro. Entre os nascidos no século XX, sublinha os nomes de Vitorino Nemésio, Jorge de Sena, Carlos de Oliveira e Ruy Belo . Uma das curiosidades é a inclusão dos romances tradicionais de autores anónimos, como "A Nau Catrineta", "Silvaninha", "Donzela que vai à Guerra", entre outros. Refira-se ainda um apêndice com apontamentos pessoais aos textos. O livro foi editado em formato de bolso, por sugestão de Eugénio de Andrade, para que "se possa levar na algibeira da gabardina e ler no autocarro».
Language
Portuguese
Pages
564
Format
Hardcover
Publisher
Campo das Letras
Release
May 10, 1999
ISBN
9726102251
ISBN 13
9789726102250

Antologia Pessoal Da Poesia Portuguesa

Eugénio de Andrade
4.3/5 ( ratings)
«Esta é a poesia portuguesa que, após mais de quarenta anos de lê-la , a memória me traz à tona. Às vezes é só um verso outras é todo o poema que me procuram e insistem em acompanhar. São estas cintilações da memória que, depois de tanto tempo de convívio, ainda amo, e em grande parte à sombra das quais a minha própria poesia cresceu, que resolvi partilhar com os outros. É só isto, esta antologia: uma escolha pessoalíssima, portanto, a estimular outras, igualmente pessoais, que os leitores não deixarão de fazer em diálogo comigo.»
É assim que começa a introdução do poeta Eugénio de Andrade à "sua antologia pessoal da poesia portuguesa", "a mais nobre expressão do génio" nacional, um volume de 500 páginas, com poemas de 58 autores, dos trovadores medievais até Ruy Belo. O poeta não inclui nenhum autor vivo, como ele explica, um limite que se impôs. Falta que assume, convocando as palavras de Vitorino Nemésio: «Porque eu também sei como é arriscado "diagnosticar grandezas num contorno necessariamente mesquinho - ou melhor: num âmbito soalheirito literário onde todos nos conhecemos e não estamos dispostos a entrar na forma dos tamanhos"..., para o dizermos nas palavras de Vitorino Nemésio, que sabia do que falava.» Ao jornal "Público" enumerou os "pontos altos" da antologia: começam com os cancioneiros medievais, amplamente representados, destacando-se Pero Meogo e D. Dinis, seguem-se Gil Vicente, Sá de Miranda e Camões. O novo "pico" chega já em plena segunda metade do século XIX, com Antero de Quental e Gomes Leal. Depois vêm Nobre, Cesário, Pessanha, Pascoaes, Pessoa e Sá-Carneiro. Entre os nascidos no século XX, sublinha os nomes de Vitorino Nemésio, Jorge de Sena, Carlos de Oliveira e Ruy Belo . Uma das curiosidades é a inclusão dos romances tradicionais de autores anónimos, como "A Nau Catrineta", "Silvaninha", "Donzela que vai à Guerra", entre outros. Refira-se ainda um apêndice com apontamentos pessoais aos textos. O livro foi editado em formato de bolso, por sugestão de Eugénio de Andrade, para que "se possa levar na algibeira da gabardina e ler no autocarro».
Language
Portuguese
Pages
564
Format
Hardcover
Publisher
Campo das Letras
Release
May 10, 1999
ISBN
9726102251
ISBN 13
9789726102250

Rate this book!

Write a review?

loader