A ironia - um movimento que faz a linguagem se suspender, ou se negar a si mesma - está na raiz de todo o período moderno. A composição como assunto do compositor, a poesia sobre a poesia se fazendo poesia: estes passam a ser os temas por excelência da literatura e da música, em fins do século XVIII. Reunindo 24 ensaios sobre poetas, músicos e críticos - de Shakespeare a Stravinsky, de Beethoven e Schumann a Borges, Joyce e Thomas Mann -, "Ironias da Modernidade" revela o que há de mais instigante nessa arte, que nos circunda até hoje e que todos nós trazemmos por dentro, como um modelo de percepção e de vida.
A ironia - um movimento que faz a linguagem se suspender, ou se negar a si mesma - está na raiz de todo o período moderno. A composição como assunto do compositor, a poesia sobre a poesia se fazendo poesia: estes passam a ser os temas por excelência da literatura e da música, em fins do século XVIII. Reunindo 24 ensaios sobre poetas, músicos e críticos - de Shakespeare a Stravinsky, de Beethoven e Schumann a Borges, Joyce e Thomas Mann -, "Ironias da Modernidade" revela o que há de mais instigante nessa arte, que nos circunda até hoje e que todos nós trazemmos por dentro, como um modelo de percepção e de vida.