Fascínio é o termo exacto para caracterizar esta obra apaixonante baseada num tema que há séculos vem fazendo sonhar gerações e gerações: a lenda do Rei Artur e dos Cavaleiros da Távola Redonda. Ainda que pouco ou nada se saiba sobre mitos, rituais mágicos e esoterismo, deste livro ninguém sai intacto. Página após página, apodera-se do leitor um único desejo: o de continuar, mesmo pensando que se conhece o seguimento.
Universo paralelo a uma Grã-Bretanha celta, a misteriosa Ilha de Avalon é a guardiã dos grandes mistérios eternos e sagrados e os que estão fadados a existir nos dois mundos são, passo a passo, confrontados com as antigas tradições ligadas à Natureza e às suas forças obscuras e a nova fé cristã que procura espalhar-se no território e insinuar-se nos corações.
A vetusta Matéria da Bretanha, com a sua trama de lealdade e pureza, bravura e traição, tão difundida na Europa medieval e que o nosso rei D. João I mostrou desejo de que fosse principal exemplo na formação de seus filhos, é apresentada nesta maravilhosa obra sob aspectos inesperados.
Reinvenção do ciclo de histórias contidas na lenda, este romance, impregnado de uma magia doce e bela, é narrado a partir do ponto de vista das mulheres que, por detrás do trono, foram as verdadeiras detentoras do poder: Morgaine e Gwynhefar.
A misteriosa e cativante Morgaine é meia-irmã de Arthur e grã-sacerdotisa da brumosa Avalon, terra encantada que as mulheres governam pelo seu poder de gerar vida e onde o verdadeiro conhecimento é preservado para os vindouros. Para Morgaine existe um único objectivo vital: afastar a Bretanha da nova religião que encara a mulher como portadora do pecado original. Sua inimiga, a bela Rainha Gwynhefar vive dividida entre o dever para com o seu rei e o novo Deus e a paixão pelo valoroso Lancelet.
Aos dez anos, Marion Zimmer Bradley deixou-se enfeitiçar pela lenda do Rei Artur e nunca mais conseguiu desligar-se desse fascínio. Ao longo de muitos anos, pesquisou e estudou um imenso acervo documental sobre cristianismo primitivo, religião celta, sobre a Grã-Bretanha de antanho; conviveu com mulheres que nos nossos dias se consideram continuadoras e guardiãs das antigas tradições. Este volume e os que se lhe seguem são o seu tributo a um período histórico tão rico e pleno que não necessita de artificialidades para preencher a narrativa.
Isaac Azimov considerou esta obra «absolutamente extraordinária» e tem razão: as lendas de sempre podem, de facto, transformar-se nos mais belos romances da actualidade.
As Brumas de Avalon foi dividido pela sua autora em quatro livros distintos que podem ser lidos individualmente sem que daí advenha quebra de ritmo para o leitor, pois cada um deles constitui um episódio independente e completo.
Fascínio é o termo exacto para caracterizar esta obra apaixonante baseada num tema que há séculos vem fazendo sonhar gerações e gerações: a lenda do Rei Artur e dos Cavaleiros da Távola Redonda. Ainda que pouco ou nada se saiba sobre mitos, rituais mágicos e esoterismo, deste livro ninguém sai intacto. Página após página, apodera-se do leitor um único desejo: o de continuar, mesmo pensando que se conhece o seguimento.
Universo paralelo a uma Grã-Bretanha celta, a misteriosa Ilha de Avalon é a guardiã dos grandes mistérios eternos e sagrados e os que estão fadados a existir nos dois mundos são, passo a passo, confrontados com as antigas tradições ligadas à Natureza e às suas forças obscuras e a nova fé cristã que procura espalhar-se no território e insinuar-se nos corações.
A vetusta Matéria da Bretanha, com a sua trama de lealdade e pureza, bravura e traição, tão difundida na Europa medieval e que o nosso rei D. João I mostrou desejo de que fosse principal exemplo na formação de seus filhos, é apresentada nesta maravilhosa obra sob aspectos inesperados.
Reinvenção do ciclo de histórias contidas na lenda, este romance, impregnado de uma magia doce e bela, é narrado a partir do ponto de vista das mulheres que, por detrás do trono, foram as verdadeiras detentoras do poder: Morgaine e Gwynhefar.
A misteriosa e cativante Morgaine é meia-irmã de Arthur e grã-sacerdotisa da brumosa Avalon, terra encantada que as mulheres governam pelo seu poder de gerar vida e onde o verdadeiro conhecimento é preservado para os vindouros. Para Morgaine existe um único objectivo vital: afastar a Bretanha da nova religião que encara a mulher como portadora do pecado original. Sua inimiga, a bela Rainha Gwynhefar vive dividida entre o dever para com o seu rei e o novo Deus e a paixão pelo valoroso Lancelet.
Aos dez anos, Marion Zimmer Bradley deixou-se enfeitiçar pela lenda do Rei Artur e nunca mais conseguiu desligar-se desse fascínio. Ao longo de muitos anos, pesquisou e estudou um imenso acervo documental sobre cristianismo primitivo, religião celta, sobre a Grã-Bretanha de antanho; conviveu com mulheres que nos nossos dias se consideram continuadoras e guardiãs das antigas tradições. Este volume e os que se lhe seguem são o seu tributo a um período histórico tão rico e pleno que não necessita de artificialidades para preencher a narrativa.
Isaac Azimov considerou esta obra «absolutamente extraordinária» e tem razão: as lendas de sempre podem, de facto, transformar-se nos mais belos romances da actualidade.
As Brumas de Avalon foi dividido pela sua autora em quatro livros distintos que podem ser lidos individualmente sem que daí advenha quebra de ritmo para o leitor, pois cada um deles constitui um episódio independente e completo.