II CONGRESSO DA CIDADANIA LUSÓFONA
prioridades na cooperação lusófona
Precisamente oitenta anos após a sua publicação, a Mensagem de Fernando Pessoa continua a ser um texto interpelante para quem insiste em preocupar-se com a destinação histórica de Portugal. Eis o que neste número da Nova Águia se comprova. Sob as mais plurais perspectivas – desde as mais esotéricas e espiritualistas até às mais culturalistas e geopolíticas –, a Mensagem foi, sobretudo, um excelso pretexto para repensarmos o futuro de Portugal, mais amplamente, de toda a Comunidade Lusófona, mesmo sabendo que nunca chegará “a hora”. Ainda bem – diremos. Sinal de que, ainda e sempre, haverá futuro a construir.
Porque não há futuro sem passado, articulámos essa plural reflexão em torno da Mensagem com a celebração da própria língua portuguesa – na data, esta menos precisa, dos seus oito séculos. Também aqui, o testamento de D. Afonso II, datado de 27 de Junho de 1214, tido como o primeiro documento redigido em língua portuguesa, foi sobretudo um pretexto para reforçarmos essa consciência histórica – não só dessa nossa língua comum a todos os lusófonos, como, mais ampla e profundamente, do que lhe subjaz: uma singular forma, por mais que plural e polifónica, de ver e viver o mundo.
II CONGRESSO DA CIDADANIA LUSÓFONA
prioridades na cooperação lusófona
Precisamente oitenta anos após a sua publicação, a Mensagem de Fernando Pessoa continua a ser um texto interpelante para quem insiste em preocupar-se com a destinação histórica de Portugal. Eis o que neste número da Nova Águia se comprova. Sob as mais plurais perspectivas – desde as mais esotéricas e espiritualistas até às mais culturalistas e geopolíticas –, a Mensagem foi, sobretudo, um excelso pretexto para repensarmos o futuro de Portugal, mais amplamente, de toda a Comunidade Lusófona, mesmo sabendo que nunca chegará “a hora”. Ainda bem – diremos. Sinal de que, ainda e sempre, haverá futuro a construir.
Porque não há futuro sem passado, articulámos essa plural reflexão em torno da Mensagem com a celebração da própria língua portuguesa – na data, esta menos precisa, dos seus oito séculos. Também aqui, o testamento de D. Afonso II, datado de 27 de Junho de 1214, tido como o primeiro documento redigido em língua portuguesa, foi sobretudo um pretexto para reforçarmos essa consciência histórica – não só dessa nossa língua comum a todos os lusófonos, como, mais ampla e profundamente, do que lhe subjaz: uma singular forma, por mais que plural e polifónica, de ver e viver o mundo.