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Hieróglifos egípcios: Um curso de introdução à leitura e escrita do Antigo Egito

Hieróglifos egípcios: Um curso de introdução à leitura e escrita do Antigo Egito

Antonio Fontoura
0/5 ( ratings)
O objetivo desse livro é ensinar a você os princípios da leitura e decifração da antiga escrita hieroglífica egípcia. Ao final da obra você será capaz de ler estelas, textos de estátuas e templos, trechos de papiros.

Estudar hieróglifos egípcios não é uma tarefa simples. Estamos estudando uma língua que não é mais falada ou escrita, nativamente, há cerca de dois mil anos.

Exige atenção, paciência e a noção de que se está estudando uma língua estrangeira – e não um código. Ou seja: para que você possa entender os textos hieroglíficos, demandará tanto tempo quanto o estudo de qualquer outra língua, antiga ou moderna. Com um agravante: não se pode falar em egípcio – pois, como não escreviam vogais, não se conhece a pronúncia completa das palavras – e, portanto, não se pode treinar pela fala. Apenas pela escrita.

E o que estaremos estudando, exatamente?

A escrita hieroglífica, como você deve imaginar, é a representação gráfica de um idioma, o egípcio antigo. Porém, os egípcios não mantiveram o mesmo idioma durante toda a sua história. Como um povo dinâmico e vivo – e considerando que sua história compreende mais de 2.000 anos – sua língua, sua escrita, suas concepções religiosas, mudavam.

E embora buscassem manter uma ligação com o próprio passado, a escrita do chamado Antigo Império é bem diferente do final de sua história, por exemplo.

E mesmo os hieróglifos, que para nós é a escrita representativa da cultura egípcia, haviam deixado de ser uma escrita viva já no Novo Império, para se tornar uma escrita ritualizada, reservada para documentos religiosos e monumentos. A escrita do dia-a-dia passou a ser o hierático e, depois, o demótico, acompanhando inclusive as mudanças no próprio idioma.

Por isso, os egiptólogos costumam chamar o chamado Médio Império de “Egito clássico”: é o período em que a escrita hieroglífica atinge o seu auge enquanto representação escrita viva, de um idioma também vivo.

Neste livro você poderá reviver um pouco desta história, e ter acesso a um sistema de escrita que, mesmo no período do Antigo Egito, era restrito a poucos membros das classes sociais superiores.

Aqui você começa a sua jornada para se tornar um escriba. Contemporâneo, é claro. Ainda assim, um escriba.
Pages
291
Format
Kindle Edition

Hieróglifos egípcios: Um curso de introdução à leitura e escrita do Antigo Egito

Antonio Fontoura
0/5 ( ratings)
O objetivo desse livro é ensinar a você os princípios da leitura e decifração da antiga escrita hieroglífica egípcia. Ao final da obra você será capaz de ler estelas, textos de estátuas e templos, trechos de papiros.

Estudar hieróglifos egípcios não é uma tarefa simples. Estamos estudando uma língua que não é mais falada ou escrita, nativamente, há cerca de dois mil anos.

Exige atenção, paciência e a noção de que se está estudando uma língua estrangeira – e não um código. Ou seja: para que você possa entender os textos hieroglíficos, demandará tanto tempo quanto o estudo de qualquer outra língua, antiga ou moderna. Com um agravante: não se pode falar em egípcio – pois, como não escreviam vogais, não se conhece a pronúncia completa das palavras – e, portanto, não se pode treinar pela fala. Apenas pela escrita.

E o que estaremos estudando, exatamente?

A escrita hieroglífica, como você deve imaginar, é a representação gráfica de um idioma, o egípcio antigo. Porém, os egípcios não mantiveram o mesmo idioma durante toda a sua história. Como um povo dinâmico e vivo – e considerando que sua história compreende mais de 2.000 anos – sua língua, sua escrita, suas concepções religiosas, mudavam.

E embora buscassem manter uma ligação com o próprio passado, a escrita do chamado Antigo Império é bem diferente do final de sua história, por exemplo.

E mesmo os hieróglifos, que para nós é a escrita representativa da cultura egípcia, haviam deixado de ser uma escrita viva já no Novo Império, para se tornar uma escrita ritualizada, reservada para documentos religiosos e monumentos. A escrita do dia-a-dia passou a ser o hierático e, depois, o demótico, acompanhando inclusive as mudanças no próprio idioma.

Por isso, os egiptólogos costumam chamar o chamado Médio Império de “Egito clássico”: é o período em que a escrita hieroglífica atinge o seu auge enquanto representação escrita viva, de um idioma também vivo.

Neste livro você poderá reviver um pouco desta história, e ter acesso a um sistema de escrita que, mesmo no período do Antigo Egito, era restrito a poucos membros das classes sociais superiores.

Aqui você começa a sua jornada para se tornar um escriba. Contemporâneo, é claro. Ainda assim, um escriba.
Pages
291
Format
Kindle Edition

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