Quando se é imortal, o tempo perde o sentido. Anos, décadas e séculos não fazem diferença para a existência. Ah, mas como somos tolos! Em nossa arrogância, inebriados pelo poder, não percebemos que nem a longevidade traz a plena sabedoria. E os deuses? Conheceriam eles a verdade do destino?
Ruínas na Alvorada é o quinto e último romance da Série Tempos de Sangue, de Eduardo Kasse. Harold Stonecross caminha pelas trevas desde que foi transformado há meio milênio em um imortal, quando trocou a sua alma para salvar quem amava.
Nessa trajetória, seus olhos já viram belezas esplêndidas e horrores indizíveis. E, como toda criatura das sombras, seu corpo se fortalece a cada noite. Contudo, seu espírito clama pela novidade. Sua mente está envolta em brumas que não se dissipam, ao contrário, só se adensam.
Sangues de nobres e de plebeus, de cristãos e de pagãos, dos justos e os ímpios aplacaram a sua sede. Mas nos últimos tempos, perderam um pouco do sabor. Assim como beijos e corpos já não o satisfazem como outrora, não saciam o seu desejo. Depois de tantos séculos, Harold apenas anseia por se sentir vivo novamente. E na promessa da descoberta do Novo Mundo surge a derradeira esperança para a sua busca. Quando todo despertar não passa de uma repetição, encontrar um rumo torna-se cada vez mais difícil para aquele que anda pelas Eras.
Quando se é imortal, o tempo perde o sentido. Anos, décadas e séculos não fazem diferença para a existência. Ah, mas como somos tolos! Em nossa arrogância, inebriados pelo poder, não percebemos que nem a longevidade traz a plena sabedoria. E os deuses? Conheceriam eles a verdade do destino?
Ruínas na Alvorada é o quinto e último romance da Série Tempos de Sangue, de Eduardo Kasse. Harold Stonecross caminha pelas trevas desde que foi transformado há meio milênio em um imortal, quando trocou a sua alma para salvar quem amava.
Nessa trajetória, seus olhos já viram belezas esplêndidas e horrores indizíveis. E, como toda criatura das sombras, seu corpo se fortalece a cada noite. Contudo, seu espírito clama pela novidade. Sua mente está envolta em brumas que não se dissipam, ao contrário, só se adensam.
Sangues de nobres e de plebeus, de cristãos e de pagãos, dos justos e os ímpios aplacaram a sua sede. Mas nos últimos tempos, perderam um pouco do sabor. Assim como beijos e corpos já não o satisfazem como outrora, não saciam o seu desejo. Depois de tantos séculos, Harold apenas anseia por se sentir vivo novamente. E na promessa da descoberta do Novo Mundo surge a derradeira esperança para a sua busca. Quando todo despertar não passa de uma repetição, encontrar um rumo torna-se cada vez mais difícil para aquele que anda pelas Eras.