Introdução, Apêndice documental e Notas de António Quadros.
«Publicados entre 1908 e 1909 na revista 'Azulejos', os «Contos Breves», em conjunto com as novelas que integram 'Princípio', surgem agora reunidos no intuito de tornar mais patente o itinerário seguido por Mário de Sá-Carneiro enquanto ficcionista e prosador.
Prenunciando grandes obras, como 'A Confissão de Lúcio' e 'Céu em Fogo', os textos que ora se apresentam denotam já a fidelidade a temas obssessivos e decandistas, como a morte, o suicídio ou a confusão dos sentidos e dos impulsos, e, simultaneamente, permitem captar o progressivo enriquecimento do processo criativo e do estilo literário do autor, tanto ao nível da caracterização das personagens como da apresentação dos cenários e dos ambientes.
Todos marcados por uma forte carga autobiográfica, estes textos evidenciam, sobretudo, e de uma forma praticamente inigualável, um sentimento universal: a inadequação do que se sente àquilo que se desejaria sentir.»
Introdução, Apêndice documental e Notas de António Quadros.
«Publicados entre 1908 e 1909 na revista 'Azulejos', os «Contos Breves», em conjunto com as novelas que integram 'Princípio', surgem agora reunidos no intuito de tornar mais patente o itinerário seguido por Mário de Sá-Carneiro enquanto ficcionista e prosador.
Prenunciando grandes obras, como 'A Confissão de Lúcio' e 'Céu em Fogo', os textos que ora se apresentam denotam já a fidelidade a temas obssessivos e decandistas, como a morte, o suicídio ou a confusão dos sentidos e dos impulsos, e, simultaneamente, permitem captar o progressivo enriquecimento do processo criativo e do estilo literário do autor, tanto ao nível da caracterização das personagens como da apresentação dos cenários e dos ambientes.
Todos marcados por uma forte carga autobiográfica, estes textos evidenciam, sobretudo, e de uma forma praticamente inigualável, um sentimento universal: a inadequação do que se sente àquilo que se desejaria sentir.»