Quem era pois Rocha Loureiro? Como se formou? Que influências? É a estas interrogações que este pequeno exórdio tenta responder, sem pretensões, mas também sem “beatice”. João Bernardo da Rocha Loureiro foi um homem público, enquanto periodista e deputado. A sua biografia inscreve-se num encadeamento histórico que pesa sobre ele e sobre o qual agiu muitas vezes.
Militante, como pensador, militante, porque pensador, sofreu desprazeres, desconfortos e exílios. A sua vida foi um combate, a sua “escritura” um debate.
Muitos dos seus adversários tornaram-se conhecidos porque visados por ele. A sua acção provocou e interrogou os seus coevos, como hoje deve surpreender os nossos contemporâneos.
O autor das Cartas, que vive num universo, onde os símbolos partilhados servem para pensar, agir, classificar, julgar, defender ou acusar, intervém naturalmente no cosmos da política, no qual os valores e os princípios compartilhados penetram, “como o ar que respiramos”, a crítica da política e do social.
As Cartas a Orestes e as Cartas de Orestes, que aqui se publicam, apresentam desígnio semelhante, quando, em conjunturas adversas, desafiam o poder instalado. Neste sentido, o livro convida à reflexão sobre a actualidade.
Language
Portuguese
Format
Paperback
Nas origens do periodismo moderno : cartas a Orestes
Quem era pois Rocha Loureiro? Como se formou? Que influências? É a estas interrogações que este pequeno exórdio tenta responder, sem pretensões, mas também sem “beatice”. João Bernardo da Rocha Loureiro foi um homem público, enquanto periodista e deputado. A sua biografia inscreve-se num encadeamento histórico que pesa sobre ele e sobre o qual agiu muitas vezes.
Militante, como pensador, militante, porque pensador, sofreu desprazeres, desconfortos e exílios. A sua vida foi um combate, a sua “escritura” um debate.
Muitos dos seus adversários tornaram-se conhecidos porque visados por ele. A sua acção provocou e interrogou os seus coevos, como hoje deve surpreender os nossos contemporâneos.
O autor das Cartas, que vive num universo, onde os símbolos partilhados servem para pensar, agir, classificar, julgar, defender ou acusar, intervém naturalmente no cosmos da política, no qual os valores e os princípios compartilhados penetram, “como o ar que respiramos”, a crítica da política e do social.
As Cartas a Orestes e as Cartas de Orestes, que aqui se publicam, apresentam desígnio semelhante, quando, em conjunturas adversas, desafiam o poder instalado. Neste sentido, o livro convida à reflexão sobre a actualidade.