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Os mastins seguido de O disfarce

Os mastins seguido de O disfarce

Alves Redol
0/5 ( ratings)
Os textos que se seguem foram escritos quando escrever em Portugal era lutar pela liberdade contra a ditadura, pela livre expressão contra a censura, pela dignidade contra a humilhação.
Comecei «Os Mastins» nos matos da Guiné, militar à força como os da minha geração, quanod a vida dos portugueses adultos começava com o crepitar das metralhadoras e a explosão das minas. Natural, portanto, que esse texto inicial fosse uma alegoria e um grito de revolta - tratava-se de enganar os esbirros e ter esperança.
Os objectivos de «O Disfarce» eram semelhantes.
Estes sintéticos pontos de referência, que são para a minha geração uma redundância , não se destinam a explicar ou justificar seja o que for que esteja nos meus primeiros livros, mas tão-só a situá-los no tempo e no espaço, agora que tanta coisa mudou e tanta há para mudar.
Se o bem mais precioso que um escritor, no seu trabalho, pode desejar é a liberdade de expressão, será oportuno reconhecer que esse é um bem no activo do que mudou em Portugal.
Language
Portuguese
Pages
168
Format
Paperback
Release
December 01, 1986

Os mastins seguido de O disfarce

Alves Redol
0/5 ( ratings)
Os textos que se seguem foram escritos quando escrever em Portugal era lutar pela liberdade contra a ditadura, pela livre expressão contra a censura, pela dignidade contra a humilhação.
Comecei «Os Mastins» nos matos da Guiné, militar à força como os da minha geração, quanod a vida dos portugueses adultos começava com o crepitar das metralhadoras e a explosão das minas. Natural, portanto, que esse texto inicial fosse uma alegoria e um grito de revolta - tratava-se de enganar os esbirros e ter esperança.
Os objectivos de «O Disfarce» eram semelhantes.
Estes sintéticos pontos de referência, que são para a minha geração uma redundância , não se destinam a explicar ou justificar seja o que for que esteja nos meus primeiros livros, mas tão-só a situá-los no tempo e no espaço, agora que tanta coisa mudou e tanta há para mudar.
Se o bem mais precioso que um escritor, no seu trabalho, pode desejar é a liberdade de expressão, será oportuno reconhecer que esse é um bem no activo do que mudou em Portugal.
Language
Portuguese
Pages
168
Format
Paperback
Release
December 01, 1986

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