Sandro Paim
Presidente ART – Associação Regional de Turismo
Chairman of the Regional Tourism Association
A ART-Associação Regional de Turismo, no âmbito do trabalho de valorização e promoção da oferta turística regional que tem vindo a desenvolver, abriu uma linha designada por "Memórias Vivas", destinada em especial ao trade e cujo objetivo central é evidenciar múltiplas realidades e vivências que enformam a realidade regional e de cada uma das suas nove ilhas.
O presente trabalho, "A Minha Ilha Secreta", é constituído por um livro, um DVD com banda sonora original, um flyer de promoção e uma exposição fotográfica. A ART conta neste trabalho com diversas colaborações de e sobre todas as ilhas. Os textos complementam as imagens procurando evidenciar realidades e vivências profundas que ajudam a compreender uma enorme riqueza natural e cultural que pode passar despercebida ao visitante que por aqui passa em tempo e ritmo de férias.
As tendências atuais e futuras na indústria do turismo apontam vários caminhos de desenvolvimento. A linha em que se integra este trabalho tem a ver com a criação de proximidades — ou seja, procuramos neste trabalho expor perante o outro os lugares e as vivências que dão corpo a um ecossistema natural e cultural muito específico e rico, mas que constitui um delicado tecido dificilmente apreensível se não for previamente descodificado.
Queremos que quem nos visita se deslumbre não apenas com o primeiro impacto das ilhas, da natureza, da paisagem construída e do mar, mas sobretudo com os lugares secretos da natureza e do imaginário e com o modo de vida único e especial construído ao longo de pelo menos meio milénio de vida humana no meio do oceano Atlântico. Queremos também que as ilhas e os seus recantos sejam apreendidos pelo outro através do olhar de quem é de cá em permanência ou, vivendo fora, faz do regresso imaginado uma construção talvez poética. Queremos oferecer esse mundo a quem nos visita.
O objetivo central deste trabalho é ajudar o trade a construir uma oferta turística inovadora. Pretendemos responder a necessidades que estão identificadas, como sejam fidelizar turistas, aumentar o tempo de permanência nas ilhas e alargar a circulação de turistas ao máximo possível de ilhas. As publicações internacionais identificam a envolvência com os lugares e as pessoas como um ativo essencial à fidelização; dão indicações sobre a necessidade de multiplicar os temas e os polos de interesse como essencial à permanência, sendo certo que destas indicações partimos para o terceiro objetivo, que é promover, de preferência, o envolvimento de todas as ilhas, de Santa Maria ao Corvo, entendendo que cada ilha é um tema recheado de interesses ou polos díspares.
A ART entendeu que este trabalho deveria refletir uma visão inculturada e idiossincrática, por estar certa que só assim seria possível abrir o corpo vivo das ilhas à compreensão — sobretudo à compreensão, mas também à participação ou co vivência, na medida do possível e do interesse mútuo… — de quem nos queira visitar e seja sensível à oportunidade de conhecer. A prossecução desse objetivo só poderia ser possível com os contributos que conseguimos reunir e que são provenientes das áreas do conhecimento e das vivências açorianas mais dispares que se possa imaginar. Esperamos que este enorme esforço coletivo seja capaz de motivar o trade na valorização da oferta turística açoriana.
Sandro Paim
Presidente ART – Associação Regional de Turismo
Chairman of the Regional Tourism Association
A ART-Associação Regional de Turismo, no âmbito do trabalho de valorização e promoção da oferta turística regional que tem vindo a desenvolver, abriu uma linha designada por "Memórias Vivas", destinada em especial ao trade e cujo objetivo central é evidenciar múltiplas realidades e vivências que enformam a realidade regional e de cada uma das suas nove ilhas.
O presente trabalho, "A Minha Ilha Secreta", é constituído por um livro, um DVD com banda sonora original, um flyer de promoção e uma exposição fotográfica. A ART conta neste trabalho com diversas colaborações de e sobre todas as ilhas. Os textos complementam as imagens procurando evidenciar realidades e vivências profundas que ajudam a compreender uma enorme riqueza natural e cultural que pode passar despercebida ao visitante que por aqui passa em tempo e ritmo de férias.
As tendências atuais e futuras na indústria do turismo apontam vários caminhos de desenvolvimento. A linha em que se integra este trabalho tem a ver com a criação de proximidades — ou seja, procuramos neste trabalho expor perante o outro os lugares e as vivências que dão corpo a um ecossistema natural e cultural muito específico e rico, mas que constitui um delicado tecido dificilmente apreensível se não for previamente descodificado.
Queremos que quem nos visita se deslumbre não apenas com o primeiro impacto das ilhas, da natureza, da paisagem construída e do mar, mas sobretudo com os lugares secretos da natureza e do imaginário e com o modo de vida único e especial construído ao longo de pelo menos meio milénio de vida humana no meio do oceano Atlântico. Queremos também que as ilhas e os seus recantos sejam apreendidos pelo outro através do olhar de quem é de cá em permanência ou, vivendo fora, faz do regresso imaginado uma construção talvez poética. Queremos oferecer esse mundo a quem nos visita.
O objetivo central deste trabalho é ajudar o trade a construir uma oferta turística inovadora. Pretendemos responder a necessidades que estão identificadas, como sejam fidelizar turistas, aumentar o tempo de permanência nas ilhas e alargar a circulação de turistas ao máximo possível de ilhas. As publicações internacionais identificam a envolvência com os lugares e as pessoas como um ativo essencial à fidelização; dão indicações sobre a necessidade de multiplicar os temas e os polos de interesse como essencial à permanência, sendo certo que destas indicações partimos para o terceiro objetivo, que é promover, de preferência, o envolvimento de todas as ilhas, de Santa Maria ao Corvo, entendendo que cada ilha é um tema recheado de interesses ou polos díspares.
A ART entendeu que este trabalho deveria refletir uma visão inculturada e idiossincrática, por estar certa que só assim seria possível abrir o corpo vivo das ilhas à compreensão — sobretudo à compreensão, mas também à participação ou co vivência, na medida do possível e do interesse mútuo… — de quem nos queira visitar e seja sensível à oportunidade de conhecer. A prossecução desse objetivo só poderia ser possível com os contributos que conseguimos reunir e que são provenientes das áreas do conhecimento e das vivências açorianas mais dispares que se possa imaginar. Esperamos que este enorme esforço coletivo seja capaz de motivar o trade na valorização da oferta turística açoriana.