Uma dupla condenação mantinha a Poesia Erótica e Satírica do autor longe dos leitores: um consentimento a uma censura de mais de cem anos e a eloquência sentimental do Romantismo Brasileiro.
Nesta obra, Bernardo Guimarães, o autor de Escrava Isaura se mostra um humorista de primeira, satirizando o poema I-Juca-Pirama e criando uma fabula ovidiana esdruxula sobre a origem da menstruação. Também mostra-se influenciado por Hoffmann - assim como seu camarada, Alvares de Azevedo - nos toques macabros de A Orgia dos Duendes, mas com tom muito brasileiro. O livro inclui poemas non-sense e debochados, extremamente modernos.
Uma dupla condenação mantinha a Poesia Erótica e Satírica do autor longe dos leitores: um consentimento a uma censura de mais de cem anos e a eloquência sentimental do Romantismo Brasileiro.
Nesta obra, Bernardo Guimarães, o autor de Escrava Isaura se mostra um humorista de primeira, satirizando o poema I-Juca-Pirama e criando uma fabula ovidiana esdruxula sobre a origem da menstruação. Também mostra-se influenciado por Hoffmann - assim como seu camarada, Alvares de Azevedo - nos toques macabros de A Orgia dos Duendes, mas com tom muito brasileiro. O livro inclui poemas non-sense e debochados, extremamente modernos.