Este é um livro surpreendente, quase tão surpreendente quanto a China que emerge de suas páginas. Sua trajetória começa
em 1989, quando a autora se torna apresentadora de rádio na China da “abertura” de Deng Xiaoping. A novidade do
programa, mais perto da realidade dos ouvintes que qualquer outro na China até então, faz com que muitos liguem para
contar suas histórias. A experiência rendeu o best-seller internacional As boas mulheres da China. Após concluir seu segundo
livro,Enterro celestial, a autora muda-se para Londres e passa a escrever num grande jornal.
Quase todos os aspectos da vida são abordados nesta coletânea de crônicas para o jornal inglês The Guardian. Dos cumprimentos cotidianos — e do fato de para um chinês ser chocante receber um beijo no rosto – até as diferentes maneiras
de usar meias, passando pelo sexo, pelas mudanças contemporâneas e pelas grandes festas que definem uma cultura. É, assim, quase inacreditável descobrir, em nosso etnocentrismo, que poucos anos atrás os chineses, não-cristãos em sua vasta maioria, não tinham qualquer idéia do que fosse o Natal. E ainda mais inacreditável é descobrir como vivem as mulheres no campo chinês. O que transparece é um retrato vivo e atual do que continua a ser — para nós, mas também para eles — um dos países mais desconhecidos do planeta.
Este é um livro surpreendente, quase tão surpreendente quanto a China que emerge de suas páginas. Sua trajetória começa
em 1989, quando a autora se torna apresentadora de rádio na China da “abertura” de Deng Xiaoping. A novidade do
programa, mais perto da realidade dos ouvintes que qualquer outro na China até então, faz com que muitos liguem para
contar suas histórias. A experiência rendeu o best-seller internacional As boas mulheres da China. Após concluir seu segundo
livro,Enterro celestial, a autora muda-se para Londres e passa a escrever num grande jornal.
Quase todos os aspectos da vida são abordados nesta coletânea de crônicas para o jornal inglês The Guardian. Dos cumprimentos cotidianos — e do fato de para um chinês ser chocante receber um beijo no rosto – até as diferentes maneiras
de usar meias, passando pelo sexo, pelas mudanças contemporâneas e pelas grandes festas que definem uma cultura. É, assim, quase inacreditável descobrir, em nosso etnocentrismo, que poucos anos atrás os chineses, não-cristãos em sua vasta maioria, não tinham qualquer idéia do que fosse o Natal. E ainda mais inacreditável é descobrir como vivem as mulheres no campo chinês. O que transparece é um retrato vivo e atual do que continua a ser — para nós, mas também para eles — um dos países mais desconhecidos do planeta.