Tradução do Francês para o Português do Brasil do romance «La Fille Manquée 1903»), de Han Ryner; um romance precursor da literatura LBTQIAP+.
Por meio de cartas, diários e confissões, François de Taulane, o protagonista do romance «A menina que não fui», narra em primeira pessoa os diversos impasses que enfrentou em sua vida, não apenas devido a seus desejos, mas também à sua própria identidade.
Homossexual e órfão, ele é atormentado desde a infância por sua atração pelo sexo masculino e por um possível desconforto em seu gênero. Nas primeiras páginas, o leitor se depara com uma pessoa que decide contar por escrito seus conflitos internos numa sociedade ainda hipócrita, que hesitava entre religião e laicidade, e que via na homossexualidade uma patologia. François é apelidado pelos colegas de “mulherzinha” e de “rainha Françoise” pelos colegas que por ele sentiam tanto desprezo quanto atração.
Em seu prefácio intitulado “O menino que era rainha”, em alusão à ascensão e ao declínio de de François, João Silvério Trevisan, com seu olhar perspicaz, traz elementos-chave para atualizar a discussão sobre «A menina que não fui».
Tradução do Francês para o Português do Brasil do romance «La Fille Manquée 1903»), de Han Ryner; um romance precursor da literatura LBTQIAP+.
Por meio de cartas, diários e confissões, François de Taulane, o protagonista do romance «A menina que não fui», narra em primeira pessoa os diversos impasses que enfrentou em sua vida, não apenas devido a seus desejos, mas também à sua própria identidade.
Homossexual e órfão, ele é atormentado desde a infância por sua atração pelo sexo masculino e por um possível desconforto em seu gênero. Nas primeiras páginas, o leitor se depara com uma pessoa que decide contar por escrito seus conflitos internos numa sociedade ainda hipócrita, que hesitava entre religião e laicidade, e que via na homossexualidade uma patologia. François é apelidado pelos colegas de “mulherzinha” e de “rainha Françoise” pelos colegas que por ele sentiam tanto desprezo quanto atração.
Em seu prefácio intitulado “O menino que era rainha”, em alusão à ascensão e ao declínio de de François, João Silvério Trevisan, com seu olhar perspicaz, traz elementos-chave para atualizar a discussão sobre «A menina que não fui».