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Serrote #7

Serrote #7

Al Hirschfeld
4/5 ( ratings)
A sétima edição da revista Serrote traz o texto de Geoff Dyer “Sobre ser filho único”, que está em seu último livro de ensaios, Working the room , ainda não publicado no Brasil. Nesse texto, o jornalista explica como o fato de não ter tido irmãos influenciou toda sua vida, desde a recusa em ser pai até seu prazer pela pressa.

A Serrote #7 traz também:

- fotografias inéditas de Edu Marin, que, a convite da serrote, viajou para a região serrana fluminense uma semana depois das enchentes em Nova Friburgo, Teresópolis e Petrópolis. No conjunto de imagens, da capa a um ensaio de 32 páginas, não aparecem, de forma explícita, a natureza e sua ação devastadora, tão pouco as vítimas. As fotos revelam vestígios de violência, marcas de vidas interrompidas de diversas formas.

- em uma entrevista cedida à The Paris Review na época do lançamento de seu último romance, Liberdade , o escritor americano Jonathan Franzen fala sobre o início de sua carreira, suas influências e explica por que seu livro é um romance político. Liberdade recebeu, em 2010, o título de romance do século e rendeu a Franzen a capa da revista Time, que havia dez anos não estampava nela a foto de um escritor. A entrevista, bem pessoal, é acompanhada de imagens do americano Gregory Crewdson feitas no início de sua carreira e publicadas no livro Early Work .

- serrote também antecipa aos brasileiros um capítulo do próximo livro de Beatriz Sarlo, La audácia y el cálculo: Kirchner 2003-2010, que será lançado na Argentina ainda neste primeiro semestre. A escritora, que define o livro como uma análise culturalista de seu país sob o governo de Néstor e Cristina Kirchner, fez uma crítica pesada ao uso, pelos políticos, do Facebook e do Twitter, ferramentas que, para ela, usam a lógica do boato. Ilustrações de dinossauros sendo carregados por pássaros feitas por Veridiana Scarpeli acompanham o ensaio da argentina.

- o crítico de música e escritor Arthur Dapieve escreve sobre a forte influência que o vocalista da banda britânica The Smiths, Morrissey, sofreu do escritor, poeta e dramaturgo Oscar Wilde. Segundo Dapieve, “se se pensar em Morrissey como alguém que persegue o ideal estético wildiano de fusão entre vida e obra, entre homem e artista, ele surge como um discípulo particularmente feliz”.

- famoso por não gostar de se pronunciar e pela crueza com que retrata seus modelos, o pintor Lucian Freud, neto de Sigmund Freud, escreveu em 1954 um texto tido como sua primeira e única formulação teórica sobre o ato de pintar. Serrote #7 publica esse texto ao lado de um ensaio fotográfico de Bruce Bernard e David Dawson, que, dos anos 1980 até os anos 2000, registraram o dia a dia do pintor em seu ateliê, em Londres.

- “Holden aos sessenta”: o texto do ensaísta Louis Menand foi publicado originalmente em 2001, nos 50 anos de O apanhador no campo de centeio, de J.D. Salinger. Menand descreve como a história de Holden Caulfield, protagonista do livro, mudou a escrita americana e influenciou de maneiras distintas várias gerações de escritores, tornando-se um gênero literário em si.

- Contratada pela revista Time, a fotógrafa Gisèle Freund acompanhou James Joyce em Paris por três dias, às vésperas do lançamento de Finnegans Wake, em 1938. Por conta do adiamento do lançamento do livro para o ano seguinte, Gisèle fotografou novamente o escritor em 1939, desta vez em cores. As imagens publicadas na serrote #7 revelam a rotina de Joyce: sua relação com o trabalho, com os editores, com a família e os amigos. Gisèle Freund não mostrou todas as imagens a Joyce. Segundo a fotógrafa, por serem muito reveladoras e trágicas, poderiam assustá-lo.

- o jornalista Otavio Frias Filho é autor do texto sobre a escritora americana Janet Malcolm. Para Frias Filho, a autora expõe contradições de um ofício – o jornalismo – que considera “moralmente indefensável”. O ensaio será publicado como posfácio de uma nova edição do livro O jornalista e o assassino, da coleção Jornalismo Literário da Cia. das Letras.

- durante a primavera de 1956, Theodor Adorno e Max Horkheimer discutiram sobre o trabalho por três semanas. A conversa foi registrada por Gretel Adorno, mulher do pensador. Os filósofos discutem alienação e satisfação, já numa época em que, pela primeira vez, não conseguiam imaginar um mundo melhor. O diálogo é acompanhado por cenas de Se meu apartamento falasse, filme dirigido e escrito por Billy Wilder, de 1960, no qual um funcionário de uma empresa, com o objetivo de ser promovido, empresta seu apartamento a executivos casados que precisavam de um lugar para encontrar suas amantes.

- humor: serrote #7 publica textos divertidíssimos de duas escritoras americanas: Dorothy Parker e Fran Lebowitz. Enquanto Dorothy Parker escreve um desabafo sobre a meia-idade – “As pessoas deveriam ser uma coisa ou outra: jovens ou velhas. Não, para que me enganar? Jovens ou mortas” –, a nova-iorquina Fran Lebowitz, considerada filha espiritual de Dorothy Parker, fala sobre o comportamento ridículo da sua cidade. “Os estudos sociais de Fran Lebowitz”, divididos em quatro partes – modos, crianças, roupas e música – são inéditos no Brasil e são acompanhados de desenhos do ilustrador Al Hirschfeld.

- única ficção desta edição da revista, “Montaigne – uma narrativa” é um texto de Thomas Bernhard sobre um filho que se refugia na própria casa com um livro do escritor francês. Desenhos do escultor Richard Serra ilustram a história de Bernhard.

- dois verbetes compõem o alfabeto serrote desta edição. No primeiro, a escritora Noemi Jaffe desbrava o “Lá” e seus diversos significados. Já o professor do departamento de filosofia da USP, Vladimir Safatle, desvenda a palavra “Esquerda”.
Language
Portuguese
Pages
250
Format
Paperback
Publisher
Instituto Moreira Salles
Release
March 01, 2011

Serrote #7

Al Hirschfeld
4/5 ( ratings)
A sétima edição da revista Serrote traz o texto de Geoff Dyer “Sobre ser filho único”, que está em seu último livro de ensaios, Working the room , ainda não publicado no Brasil. Nesse texto, o jornalista explica como o fato de não ter tido irmãos influenciou toda sua vida, desde a recusa em ser pai até seu prazer pela pressa.

A Serrote #7 traz também:

- fotografias inéditas de Edu Marin, que, a convite da serrote, viajou para a região serrana fluminense uma semana depois das enchentes em Nova Friburgo, Teresópolis e Petrópolis. No conjunto de imagens, da capa a um ensaio de 32 páginas, não aparecem, de forma explícita, a natureza e sua ação devastadora, tão pouco as vítimas. As fotos revelam vestígios de violência, marcas de vidas interrompidas de diversas formas.

- em uma entrevista cedida à The Paris Review na época do lançamento de seu último romance, Liberdade , o escritor americano Jonathan Franzen fala sobre o início de sua carreira, suas influências e explica por que seu livro é um romance político. Liberdade recebeu, em 2010, o título de romance do século e rendeu a Franzen a capa da revista Time, que havia dez anos não estampava nela a foto de um escritor. A entrevista, bem pessoal, é acompanhada de imagens do americano Gregory Crewdson feitas no início de sua carreira e publicadas no livro Early Work .

- serrote também antecipa aos brasileiros um capítulo do próximo livro de Beatriz Sarlo, La audácia y el cálculo: Kirchner 2003-2010, que será lançado na Argentina ainda neste primeiro semestre. A escritora, que define o livro como uma análise culturalista de seu país sob o governo de Néstor e Cristina Kirchner, fez uma crítica pesada ao uso, pelos políticos, do Facebook e do Twitter, ferramentas que, para ela, usam a lógica do boato. Ilustrações de dinossauros sendo carregados por pássaros feitas por Veridiana Scarpeli acompanham o ensaio da argentina.

- o crítico de música e escritor Arthur Dapieve escreve sobre a forte influência que o vocalista da banda britânica The Smiths, Morrissey, sofreu do escritor, poeta e dramaturgo Oscar Wilde. Segundo Dapieve, “se se pensar em Morrissey como alguém que persegue o ideal estético wildiano de fusão entre vida e obra, entre homem e artista, ele surge como um discípulo particularmente feliz”.

- famoso por não gostar de se pronunciar e pela crueza com que retrata seus modelos, o pintor Lucian Freud, neto de Sigmund Freud, escreveu em 1954 um texto tido como sua primeira e única formulação teórica sobre o ato de pintar. Serrote #7 publica esse texto ao lado de um ensaio fotográfico de Bruce Bernard e David Dawson, que, dos anos 1980 até os anos 2000, registraram o dia a dia do pintor em seu ateliê, em Londres.

- “Holden aos sessenta”: o texto do ensaísta Louis Menand foi publicado originalmente em 2001, nos 50 anos de O apanhador no campo de centeio, de J.D. Salinger. Menand descreve como a história de Holden Caulfield, protagonista do livro, mudou a escrita americana e influenciou de maneiras distintas várias gerações de escritores, tornando-se um gênero literário em si.

- Contratada pela revista Time, a fotógrafa Gisèle Freund acompanhou James Joyce em Paris por três dias, às vésperas do lançamento de Finnegans Wake, em 1938. Por conta do adiamento do lançamento do livro para o ano seguinte, Gisèle fotografou novamente o escritor em 1939, desta vez em cores. As imagens publicadas na serrote #7 revelam a rotina de Joyce: sua relação com o trabalho, com os editores, com a família e os amigos. Gisèle Freund não mostrou todas as imagens a Joyce. Segundo a fotógrafa, por serem muito reveladoras e trágicas, poderiam assustá-lo.

- o jornalista Otavio Frias Filho é autor do texto sobre a escritora americana Janet Malcolm. Para Frias Filho, a autora expõe contradições de um ofício – o jornalismo – que considera “moralmente indefensável”. O ensaio será publicado como posfácio de uma nova edição do livro O jornalista e o assassino, da coleção Jornalismo Literário da Cia. das Letras.

- durante a primavera de 1956, Theodor Adorno e Max Horkheimer discutiram sobre o trabalho por três semanas. A conversa foi registrada por Gretel Adorno, mulher do pensador. Os filósofos discutem alienação e satisfação, já numa época em que, pela primeira vez, não conseguiam imaginar um mundo melhor. O diálogo é acompanhado por cenas de Se meu apartamento falasse, filme dirigido e escrito por Billy Wilder, de 1960, no qual um funcionário de uma empresa, com o objetivo de ser promovido, empresta seu apartamento a executivos casados que precisavam de um lugar para encontrar suas amantes.

- humor: serrote #7 publica textos divertidíssimos de duas escritoras americanas: Dorothy Parker e Fran Lebowitz. Enquanto Dorothy Parker escreve um desabafo sobre a meia-idade – “As pessoas deveriam ser uma coisa ou outra: jovens ou velhas. Não, para que me enganar? Jovens ou mortas” –, a nova-iorquina Fran Lebowitz, considerada filha espiritual de Dorothy Parker, fala sobre o comportamento ridículo da sua cidade. “Os estudos sociais de Fran Lebowitz”, divididos em quatro partes – modos, crianças, roupas e música – são inéditos no Brasil e são acompanhados de desenhos do ilustrador Al Hirschfeld.

- única ficção desta edição da revista, “Montaigne – uma narrativa” é um texto de Thomas Bernhard sobre um filho que se refugia na própria casa com um livro do escritor francês. Desenhos do escultor Richard Serra ilustram a história de Bernhard.

- dois verbetes compõem o alfabeto serrote desta edição. No primeiro, a escritora Noemi Jaffe desbrava o “Lá” e seus diversos significados. Já o professor do departamento de filosofia da USP, Vladimir Safatle, desvenda a palavra “Esquerda”.
Language
Portuguese
Pages
250
Format
Paperback
Publisher
Instituto Moreira Salles
Release
March 01, 2011

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